Eu tenho uma mania engraçada de olhar para as pessoas e imaginar como é o mundo de cada uma delas. Eu observo seu rosto, seu corpo, seus olhos e a maneira como se veste e anda. A maioria entre todas essas pessoas tenta parecer normal, com sua cabeça erguida sem deixar escapar qualquer denuncia de dor. Porém, quando as imagino, eu consigo ver um passado assombrado, com lágrimas e dores, desafios e armadilhas que a vida lhe pregou. Como aquela moça sentada na última cadeira do ônibus, por exemplo, com a cabeça encostada na janela, ouvindo alguma música no seu fone de ouvido, usando óculos escuro deixando incapaz ver seus olhos. Imagino que ela já amou alguém e não foi correspondida, mas aquilo não chega a doer tanto quanto ver seu pai, um homem já vivido de cabelos brancos, deitado em uma cama branca do hospital próximo a sua casa, tão próximo de ir embora pra sempre. A música que ela está ouvindo a traz algumas lembranças boas, como quando ela era criança e seu pai comprou a bi
Que texto lindo... Pareceu muito sincero!
ResponderExcluirMeu cantinho: http://olacocorderosa.blogspot.com.br/
Toda dama tem o seu cavalheiro, pena tu não ter encontrado o seu ainda. Beijo
ResponderExcluirQue fofo! hahaha texto,poema,soneto. <3
ResponderExcluirEstou te seguindo. Amo blog de textos (:
www.avidaemletras.com
Super <3
ResponderExcluirwww.avidaemletras.com